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Susana Vieira - mãe, vó e atriz

Susana Vieira encontra em sua família o apoio necessário para a felicidade. Em seus netos, a sua fonte da eterna juventude. 

Sim, porque a idade parece ter papel coadjuvante em sua vida. Para a edição Especial de Natal encontramos o ícone perfeito da grande mãe, avó e filha. Um exemplo a ser seguido nos dias de hoje.

Na entrevista à Alô Bebê, Susana Vieira se revela a filha querida, a mãe presente e a super avó dos pequenos Bruno e Rafael, 5 e 7 anos respectivamente. Eles moram longe, mas nada é empecilho e nenhuma distância é barreira para o coração dessa grande vovó. Vovó? Suzana Vieira se comporta como criança com seus pequenos pupilos. Não poupa brincadeiras e elogios e, mesmo com a agenda constantemente lotada, a atriz reserva seu tempo para estar em companhia dos pequenos.

No Natal não poderia ser diferente. Susana Vieira se reúne com a família para celebrar a data, e as comemorações são seguidas com tradição e alegria em histórias que veremos na reportagem a seguir.

Alô Bebê - Susana, como você comemora o Natal?

Susana Vieira - O Natal para mim é a festa mais maravilhosa do ano. É quando reunimos o máximo de pessoas da família. O nosso Natal tem árvore, bolas, lâmpadas, presentes, maionese, peru, nozes, orações e agradecimentos. Até 1982 as comemorações eram feitas na casa da minha mãe, com irmãos, filhos, netos, sogras, noras e genros. Depois, quando minha mãe faleceu, o Natal passou a ser em casa. Como somos em 5 irmãos, e três moram em estados diferentes, às vezes não conseguimos reunir todos. Mas a minha irmã caçula, a Sandra, o meu filho e os meus netos, Bruno e Rafael, sempre passam comigo.

Alô Bebê - A sua família é religiosa?

Susana Vieira - Sim. Usamos o Natal para confraternizar, abraçar, chorar de saudade e fazer muitas orações a Deus por tudo o que temos.

Alô Bebê - Vocês têm o costume de montar presépio ou árvore de Natal? Que tipo de enfeites coloca na árvore?

Susana Vieira - A árvore e o presépio sou eu mesma quem monto, e coloco o menino Jesus com uma vela acesa até o dia 6 de janeiro. Os enfeites eu compro em camelôs, nas lojas de Miami ou onde encontrar alguma coisa bonita. Gosto das bolas coloridas de casca de ovo finas.

Alô Bebê - Você possui alguma tradição familiar?

Susana Vieira - Na noite de Natal primeiro conversamos, depois jantamos e à meia noite rezamos e nos abraçamos. Só aí que o Papai Noel chega. Às vezes meus netos reclamam que está muito tarde (risos). Mas eles aguentam firme.

 Alô Bebê - Vocês costumam cantar músicas natalinas?

Susana Vieira - Não cantamos. As músicas de Natal parecem muito americanizadas. Não parece compatível com o clima de Natal do Brasil, entende. Acho que fica forçado cantar por cantar. Mas sim, de vez em quando coloco um CD de músicas natalinas "noite feliz, noite feliz ...".

Alô Bebê - Você tem alguma história curiosa para nos contar referente a esta data?

Susana Vieira - Na minha infância morei em uma casa que tinha lareira. Então, quando dava 23h30 todos nós íamos para fora, no jardim, "tentar" ver o trenó do Papai Noel. Olhávamos para o céu durante meia hora. Enquanto isso meu pai levava escondido os presentes para a lareira. Daí, quando dava meia noite papai gritava "olha o Papai Noel". Isso durou anos. Até que um dia pegamos o meu pai descendo da escada com a roupa de Papai Noel, mas ele ainda não estava todo preparado, faltava o casaco. Foi então que eu e meus irmãos descobrimos tudo. Mesmo assim continuamos felizes igualmente. Os melhores presentes ficavam por último: televisão, bicicleta. Era tudo muito divertido e mágico. E até hoje é assim. Os meus netos pequenos escolhem na árvore os presentes que serão entregues. Isso leva um tempão. A gente fica até umas 3h da manhã trocando presentes.

Alô Bebê - E o Natal deste ano, como será?

Susana Vieira - O Natal será em casa, como sempre, com a família, com saúde e alegria.

Alô Bebê - Susana, muito obrigada pela entrevista. Para encerrarmos, uma mensagem de Natal.

Susana Vieira - Eu gostaria tanto que todos os cristãos do mundo pudessem comemorar a sua data máxima em suas próprias casas, com paz, harmonia e fartura. E que a cidade de Jerusalém vivesse em paz para sempre, assim como o mundo todo.