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Saúde das crianças: evitar doenças do verão

 

O verão está chegando e com ele a época é de férias, praia, piscina, sol e muita diversão. As crianças eufóricas, só querem brincar e costumam não dar muita atenção à alimentação e ao protetor solar. O problema é que o verão traz também algumas doenças que podem ser evitadas com medidas fáceis e caseiras. A mais comum das doenças de verão é a desidratação, mas outras como micoses, insolação e intoxicação alimentar também ocorrem com frequência. Por isso, elaboramos um guia prático e rápido falando um pouquinho sobre essas doenças do verão, como reconhecê-los, evitá-los e tratá-los.

Doenças de verão: Desidratação

A desidratação é a perda excessiva de líquidos e sais minerais pelo organismo. O aumento da transpiração, provocado pelo calor e a propensão a diarreias e vômitos, que também se acentuam nesse período, podem elevar a essa eliminação exagerada de líquidos e consequentemente à desidratação. A criança desidratada fica mais irritada, sente muita sede, mas vai poucas vezes ao banheiro, além de apresentar a boca seca e olhos fundos. Uma desidratação não tratada pode tornar-se grave, e deve ser evitada. Para preveni-la prefira locais arejados e com sombra, roupas leves, alimentação equilibrada e uma constante ingestão de líquidos.

Mas, se mesmo assim a desidratação te pegou, o soro caseiro é um ótimo aliado para mandá-la embora. Porém, há casos em que o atendimento médico torna-se indispensável. Não desaparecendo os sintomas dentro de 24h após o início do tratamento com o soro caseiro, o médico deverá ser consultado.

Doenças de verão: Micoses

No verão transpiramos mais e entramos com mais frequência em contato com a água, isso faz com que nossa pele permaneça úmida por mais tempo do que está habituada, favorecendo o aparecimento das micoses, que nada mais são do que fungos encontrados em praias e piscinas e que se desenvolvem com mais rapidez em ambientes úmidos.

Apesar de poder desenvolver-se em todo o corpo, a micose de verão é mais comum nos pés e unhas. Ela geralmente inicia-se com uma pequena lesão vermelha, que cresce e provoca uma contínua descamação da pele, podendo causar também, em alguns casos, coceira no local. A exposição prolongada ao sol pode facilitar e piorar a infestação.

Para evitar as micoses devemos manter uma boa higiene pessoal e, na medida do possível, secar-se bem após os banhos de piscina e mar. Muitas receitas caseiras são conhecidas para combatê-las, mas ao sinal de micose, deve-se procurar o dermatologista. A auto medicação não é aconselhada já que podem ser confundidas com outras doenças.

Doenças de verão: Insolação

Todo mundo sabe que devemos evitar a exposição ao sol entre 10h e 15h (11h e 16h, no horário de verão), e não devemos fazer exercícios físicos sob o sol nesse horário, para evitar a insolação e outras complicações que podem surgir dessa exposição.

Mas o que muita gente não sabe é que é possível ter insolação mesmo sem estar diretamente exposto ao sol, principalmente na praia, pois a areia reflete os raios solares aumentando a temperatura do corpo da pessoa, não pela exposição direta, mas sim pelo calor gerado. O processo funciona mais ou menos como o forno de cozinha, ou seja, a pessoa não queima, assa.

A insolação pode provocar intensa falta de ar, dor de cabeça, náuseas e tontura, temperatura do corpo elevada, pele quente, avermelhada e seca, extremidades arroxeadas e até mesmo a inconsciência. Na insolação ocorre também desidratação e podem aparecer queimaduras, que no início se manifestam por pele vermelha e ardida, e quando em estágios mais avançados e graves, levam à formação de bolhas na pele.

Ao primeiro sinal de insolação, é aconselhado que a pessoa procure a sombra além de se hidratar de forma adequada. Em casos graves de queimadura e de aumento da temperatura corporal, é necessário procurar o atendimento médico.

Doença de verão: Intoxicação alimentar

Nas férias é comum as pessoas se alimentarem na praia, no clube ou em outros locais que muitas vezes não possui higiene adequada no preparo e conservação dos alimentos. As refeições self-service , comuns nestes períodos, os salgadinhos na praia, os peixes e outros petiscos, que na maioria das vezes ficam expostos por longos períodos à temperatura ambiente, são os principais causadores de intoxicação alimentar.

Intoxicação alimentar é o nome que se dá aos sintomas desagradáveis que uma pessoa experimenta após ingerir alimentos contaminados por micro-organismos presentes no ar. Quando uma pessoa ingere um alimento contaminado, ela pode desenvolver alguns sintomas que variam de acordo com o micro-organismo causador do distúrbio. Um alimento contaminado pela Salmonela, por exemplo, que é um micro-organismo que atinge as carnes, pode causar diarreia, um simples desarranjo intestinal, náuseas, vômitos, febre, cefaleias, e até mesmo, desidratação grave.

Em geral, os sintomas de intoxicação alimentar duram poucos dias. Nos casos menos graves, um dia de repouso e a ingestão de uma grande quantidade de água ou de sucos, são suficientes para compensar a perda de líquidos provocada pela diarreia ou pelos vômitos. Nos casos mais graves, é necessário procurar um médico para o tratamento especifico contra o agente causador da intoxicação. A intoxicação alimentar nos casos mais graves pode ser fatal.

Receita do Soro Caseiro:
Misture uma colher de chá de açúcar e uma colher de café de sal em um litro de água. Pode ser ingerido à vontade.