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Por que vacinar os bebês é tão importante?

vacinação infantil

As vacinas são uma das formas de prevenção contra doenças mais efetivas nos dias de hoje e é por isso que vacinar os bebês e as crianças corretamente é tão importante. As vacinas criam uma reação no sistema imunológico, estimulando a produção de anticorpos, o que torna o corpo imune à determinada doença.

O Brasil é um país que possui um dos sistemas de vacinação mais eficientes do mundo, um avanço que permitiu que a paralisia infantil fosse erradicada em todo território nacional. No entanto, alguns papais e mamães ainda duvidam da eficácia desse método e acreditam que as vacinas podem causar efeitos colaterais danosos demais em seus pequenos, deixando de vaciná-los desde quando são recém-nascidos.

Na verdade, os papais precisam saber que as vacinas são desenvolvidas de acordo com os mais altos padrões de segurança e estão sujeitas a uma intensa fiscalização por parte das autoridades reguladoras e oficiais de saúde pública. Além disso, foi por meio da vacinação, aliada ao saneamento básico em diversas regiões do Brasil, que doenças como o tétano, poliomielite, difteria, rubéola e o sarampo estão em perfeito controle, com uma incidência muito baixa de casos comprovados. O risco de uma criança ser prejudicada por uma vacina é muito menor do que o risco de ela apresentar uma doença grave e, por este motivo, se você ainda não vacinou o seu filho, é preciso fazê-lo imediatamente, ou continuar a seguir o calendário disponibilizado nos postos do Sistema Único de Saúde.

A vacinação é o um dos muitos passos para que os pequenos tenham uma vida saudável e fiquem longe de doenças que podem provocar sequelas irreversíveis durante seu desenvolvimento. Além disso, é um meio acessível e seguro para todos, principalmente para as comunidades mais carentes que necessitam deste auxílio para imunizar suas crianças. Também é fundamental saber que a criança que não está com a carteira de vacinação em dia e viaja para outro país que não possui determinada doença erradicada pode contrair essa doença e causar uma epidemia em seu próprio país.

Mudança no calendário de vacinação de 2016

O Ministério da Saúde anunciou no início deste ano que o calendário de vacinação de 2016 mudou e as alterações são válidas para os postos de saúde de todo o Brasil, sendo que a maior parte das mudanças envolve vacinas administradas em bebês. Segundo infectologistas, o esquema é tão ou mais eficiente que o anterior, pois vai otimizar a aplicação de vacinas em âmbito nacional.

É comum que o calendário de vacinação sofra alterações periódicas por conta de variados contextos, principalmente quando há variação da situação epidemiológica, mudanças nas indicações, ou incorporações de novas vacinas, mas nada disso prejudica a saúde do seu filho.

Atenção, mamãe e papais, para o novo calendário de vacinas em 2016, que deve ser acompanhado de perto pelo pediatra do seu pequeno:

Pneumonia

A partir deste ano, a vacina pneumocócica 10 valente será aplicada em duas doses, uma aos 2 meses e outra aos 4 meses, seguida de um reforço que deve ser aplicado aos 12 meses, mas que pode ser tomado até os 4 anos de idade. Segundo o Ministério da Saúde, o novo sistema possui a mesma eficácia que o antigo até então adotado pelo sistema de saúde pública brasileiro, de três doses mais um reforço.

Poliomielite

No novo calendário de vacina, a terceira dose da vacina contra a poliomielite, aplicada aos seis meses, deixa de ser oral e passa a ser injetável, assim como as duas primeiras. Desta forma, as três aplicações iniciais do imunizante são feitas com vírus mortos, o que reduz ainda mais os riscos de a criança desenvolver a doença que leva à paralisia infantil. No entanto, é importante que os papais saibam que a vacina oral poliomielite (VOP) continua sendo utilizada como reforço aos 15 meses, aos 4 anos e anualmente durante campanha nacional do Zé Gotinha, realizada para os pequenos de 1 a 4 anos.

Meningite

No caso da vacina meningocócica C (conjugada), que protege as crianças contra infecções causadas pela bactéria meningococo C, a mudança está no reforço. Agora, a dose extra deve ser aplicada aos 12 meses de vida, e não aos 15, como acontecia no calendário antigo. No entanto, as primeiras doses não sofreram alterações e continuam sendo administradas aos 3 e aos 5 meses de vida.

Hepatite A

A novidade é que a vacina contra a hepatite A terá dose única, sendo administrada aos 15 meses de vida dos pequenos. Até então, a primeira dose do imunizante era aplicado quando o bebê completasse 1 ano de vida e o reforço dado depois de seis meses. Segundo o Ministério, o objetivo é reduzir o número de vacinas injetáveis e o desconforto que elas provocam. Ainda de acordo com o órgão, a mudança não diminuirá a eficácia do medicamento.

HPV

A vacina que previne contra o papiloma vírus (HPV) também sofreu alterações. Ela é aplicada preferencialmente em meninas de 9 a 13 anos e, agora, passará a ser de apenas duas doses, sendo que a segunda dose deverá ser administrada seis meses após a primeira. Segundo pesquisas, as duas doses protegem o corpo das meninas tão bem quanto as três doses aplicadas em mulheres de 15 a 25 anos. Além disso, a mudança vai imunizar muito mais meninas, pois era difícil que todas tomassem a terceira dose cinco anos depois das duas primeiras. Quanto mais cedo sua filha for imunizada, melhor.