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Parto natural humanizado

Tanto na Europa quanto na China e nos Estados Unidos, o parto em casa ou em centros especializados está na moda. Aqui no Brasil, a prática ganhou força graças a adesão da modelo Gisele Bündchen. As opiniões são controversas.

Embora alguns médicos declarem-se terminantemente contra, outros defendem o procedimento desde que acompanhado por profissionais qualificados. As adeptas do parto natural humanizado escolhem absolutamente tudo, inclusive o ambiente, que pode ser a própria casa ou hospitais que simulam quartos para as mamães se sentirem em casa. É uma retomada do método antigo, quando a mulher dita o ritmo do parto.

A diferença entre o parto natural e o parto natural humanizado está na forma como o processo é conduzido. No parto humanizado, a atenção é centrada na mulher, que conta com a companhia da família, pode andar, caminhar e tomar banho para aliviar as dores, tudo isso com acompanhamento médico. Em caso de necessidade, podem ser feitas intervenções de medicamentos ou até mesmo o procedimento cirúrgico.

“Como o próprio nome diz é um processo natural. Nós mulheres somos programadas para isso, para um parto feito naturalmente”, constata a pediatra Ana Paula. Ana é mãe de três crianças, e desde a primeira gravidez, ela queria o parto normal. Problemas surgiram, e Miguel, hoje com 12 anos, veio ao mundo por uma cesariana. Nas outras duas gestações, escolheu o parto humanizado em casa. “Não tem comparação, é muito gratificante. Mesmo sendo um parto difícil, no meu caso 33 horas de trabalho, com acompanhamento de uma parteira, eu mesma peguei a minha filha. Uma sensação indescritível”, conta a pediatra