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Gripe H1N1: os principais sintomas

Gripe h1n1

Toda doença pode representar um perigo para mulheres grávidas e seus bebês. Hoje em dia, praticamente só tem se falado no vírus Zika, mas as gestantes precisam se informar e se prevenir contra uma série de doenças, e hoje você vai conhecer tudo sobre o vírus da gripe H1N1.

No ano passado houve um surto antecipado no primeiro trimestre do ano. Até o mês de junho, foram quase 4 mil casos da doença, principalmente na região sudeste. As gestantes tiveram que incluir em seu arsenal de proteção, além do repelente, uma embalagem de álcool gel, pois elas estão no grupo de risco da doença.

Chamada de “gripe suína”, ela foi identificada pela primeira vez em 2009 e causou uma pandemia em 75 países do mundo. Ela é causada por um subtipo de vírus recente, o Influenza A (H1N1), proveniente de animais como aves e porcos, embora a adaptação e disseminação para o ser humano ainda seja um assunto desconhecido pela medicina.

A situação para as grávidas é preocupante. Como elas passam por diversas mudanças fisiológicas, como o aumento da frequência cardíaca, o aumento do consumo de oxigênio e a diminuição da capacidade pulmonar, além do enfraquecimento do sistema imunológico, elas se tornam mais vulneráveis a doenças como a gripe H1N1.

Entre os riscos de doença para as futuras mamães, estão a pneumonia e a insuficiência respiratória e, para o bebê, o parto prematuro ou peso abaixo do esperado. É por isso que as gestantes devem ser vacinadas e têm prioridade de atendimento para o tratamento.

H1N1: sintomas da gripe

Muita atenção aos sintomas, que são muito semelhantes aos da gripe comum e também a doenças como dengue, Zika e viroses. No entanto nessa gripe, sintomas são mais graves. Você pode ter febre alta de repente (acima de 38°C), dores na garganta, na cabeça e nas articulações, além tosse forte, um dos principais indicativos da doença, diarreia e vômito.

De forma alguma faça a automedicação, pois pode acelerar a evolução da doença no organismo. Se identificar os sintomas, é aconselhado que as grávidas procurem um hospital já com uma máscara facial descartável para evitar o contágio. O diagnóstico é feito com um kit especializado e demora apenas algumas horas para sair.

As primeiras 48 após a infecção são essenciais para o tratamento, e é por isso que você deve ir ao médico o mais rápido possível. No caso das grávidas, o médico irá avaliar se o remédio causará algum efeito indesejado e, em caso positivo, não recomendará o uso.

Você também precisará de repouso e hidratação, pois o vírus pode continuar a contaminar outras pessoas até sete dias após o início do tratamento.

Calma, a Gripe H1N1 tem prevenção!

A vacina é a principal maneira de evitar a contaminação. Ela é segura e eficaz para a gestante, para quem deu à luz a menos de 45 dias e também para o bebê. Pode ser encontrada gratuitamente durante as campanhas de vacinação, realizadas no outono, ou nos postos de saúde o ano todo, além da disponibilidade nas clínicas particulares. Em épocas de epidemia, pode ser mais raro encontrá-las, então não deixe para proteger a si mesma e ao seu pequeno apenas na última hora.

Existem duas vacinas que imunizam contra a gripe H1N1: a primeira é a trivalente, que tem ação contra duas variações de Influenza A e uma de Influenza B, e a tetravalente, que age contra mais um tipo de vírus Influenza B. Elas não são feitas a partir de vírus vivos e, por este motivo, quase não provocam efeitos colaterais, mas podem demorar de duas a três semanas para fazer efeito e agir por até seis meses.

A vacina não deve ser aplicada em pessoas que apresentam alergia a ovo. Se você estiver doente e com febre, espere alguns dias após a melhora para tomar a vacina. Uma preocupação das futuras mamães está relacionada aos níveis de mercúrio presentes na vacina. Entretanto, a OMS (Organização Mundial da Saúde) garante que a quantidade da substância não é capaz de prejudicar o bebê e pode ser administrada com segurança nas gestantes.

Embora não seja 100% eficaz, a vacinação contra a gripe suína está perto de ser. Converse com o seu médico sobre a necessidade de imunização e o melhor período para tomar a vacina.

Evitando a doença

Como se trata de um vírus, a transmissão é feita por uma pessoa que está infectada de forma direta, por meio de secreções das vias respiratórias ao falar, tossir ou espirrar, ou de forma indireta, em contato com superfícies que contenham este tipo de secreção. No caso da transmissão indireta, o vírus pode sobreviver entre duas e oito horas fora do organismo.

Para reduzir as chances de ser alvo da doença e de transmiti-la para outras pessoas, as gestantes precisam adotar medidas de precaução que podem ser facilmente incorporadas à rotina. Confira:

- Lave as mãos com frequência e mantenha uma bisnaga de álcool gel por perto. Atenção para quando alguém espirrar perto de você ou ao tocar em superfícies comuns, como moedas e transporte público.

- Quando precisar espirrar ou tossir, cubra o nariz e a boca com um lenço e descarte corretamente. Ofereça um lenço para outras pessoas quando perceber que é necessário.

- Não compartilhe itens de uso pessoal, como talheres, copos e escova de dentes com outras pessoas.

- Evite locais aglomerados e fechados com ar-condicionado, onde o vírus tem mais oportunidade de se manifestar. Sempre que possível, abra as janelas e as portas para ventilar o local em que você está.

- Mantenha uma dieta equilibrada, com ingestão de todos os grupos nutricionais, vitaminas e líquidos para fortalecer o sistema imunológico.