Futuras mamães mudam rotina para a primeira gravidez
Para muitas mulheres engravidar é um processo que exige meses ou anos de preparação. Tendo em vista a exigência física que uma gestação demanda, é comum encontrarmos mulheres que investem pesado na preparação e cuidados com o corpo para esperar a primeira gravidez. As medidas vão de exercícios físicos regulares até a substituição de alguns alimentos.
De qualquer maneira, todas elas prometem às futuras mamães menos complicações durante a gravidez, uma recuperação menos conturbada e até um parto mais tranquilo.
É na espera desses benefícios e de muita tranquilidade que a publicitária Ciane Kenj, 29 anos, prepara-se há alguns meses para a gravidez que deve acontecer daqui a um ano. Diagnosticada com uma hérnia de disco que compromete as duas primeiras vértebras da coluna, Ciane não pensou duas vezes antes de pesquisar as medidas necessárias para conciliar a restrição física com a vontade de ser mãe. Para fortalecer os músculos das costas, mantém uma rotina de exercícios com ioga (duas vezes por semana) e longas caminhadas (até três vezes por semana).
"Sei que preciso tonificar meus músculos para sustentar o peso da barriga quando estiver nos últimos meses de gravidez. Os exercícios e cuidados com a postura foram recomendações do meu ortopedista, que já estava ciente do meu desejo de ser mãe em breve", conta a publicitária. De acordo com Denise Coimbra, ginecologista e obstetra da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), mulheres que sofrem de problemas na coluna devem controlar ou até mesmo perder alguns quilos quando decidem engravidar. "O excesso de peso durante a gestação pode gerar um desconforto físico constante, por isso, esse controle é necessário mesmo antes da gravidez", reforça a especialista em reprodução humana.
Para receber o primeiro bebê, Ciane aposta também nos cuidados com a alimentação. Depois de saber que adoçantes que contêm sacarina e o ciclamato são pouco recomendados para gestantes, optou pelo açúcar de cana. "Substitui as substâncias porque ainda são poucas as informações a respeito do efeito de seu consumo durante a gestação e seus efeitos sobre o feto", lembra Ciane. Como já eliminou o açúcar industrializado de seu dia a dia há algum tempo, e não queria voltar a ingeri-lo durante a gestação, encontrou na sacarose uma boa saída.
Também ciente da importância de manter o peso controlado para garantir uma gravidez saudável, Tânia Perón, 35 anos, sempre manteve uma rigorosa agenda de exercícios físicos. Por ter retirado a tireoide há alguns anos, a gerente do salão de beleza UP Hair Design ainda mantém uma dieta alimentar cautelosa e uma disciplinada agenda de exames.
Tânia, que está no quarto mês de gestação, conta que chegou a recorrer à inseminação artificial, devido à ansiedade para ter um filho. Seis meses após interromper o uso do anticoncepcional e inúmeras tentativas para engravidar, optou pelo método, mas só concebeu após passar por um tratamento à base de hormônios. "Como tomei contraceptivos ininterruptamente por mais de vinte anos, minhas taxas hormonais estavam descontroladas".
De acordo com doutora Denise, não há ligação entre o uso do anticoncepcional e a resistência do organismo para engravidar. "Existem mulheres que param de tomar contraceptivos e engravidam logo na semana seguinte, e outras que demoram um pouco mais. Isso é normal". A ginecologista afirma que a dificuldade que algumas mulheres têm para gerar um bebê independe de terem tomado pílula ou não. No caso de Tânia, por exemplo, a dificuldade de conceber não estava associada aos vinte anos que passou tomando anticoncepcional.
A obstetra comenta que a gestante precisa ficar atenta e bem informada sobre o universo da maternidade. Há vários mitos que precisam ser observados, como o que se refere ao anticoncepcional. Outro muito recorrente é o que diz que a "pílula do dia seguinte" pode trazer consequências para a mulher que deseja engravidar.
"Os riscos são ínfimos, as pílulas possuem efeito isolado e não cumulativo", garante a obstetra. Além de conseguir engravidar e exibir orgulhosamente a barriga, Tânia percebeu que quando se trata de conceber um bebê é preciso tomar cuidado e preparar o corpo, mas que o excesso de preocupação pode atrapalhar. O desejo de engravidar a fez realizar procedimentos desnecessários, como a inseminação. A partir de agora, além de observar melhor seu corpo e os procedimentos indicados para uma gestante, ela garante que aprendeu a ter mais fé na natureza.
Cuidados para a vida
Uma das principais formas da mulher manter a saúde ginecológica e garantir tranquilidade para gerar bebê é tomar algumas precauções ao longo de toda sua vida sexual. Na verdade, essas são regras para todas as mulheres, mesmo as que não têm intenção de engravidar. Segundo os médicos, uma das recomendações mais importante é prevenir infecções sexualmente transmissíveis, como a clamídia e a gonorreia. Elas podem causar danos irreversíveis, como a infertilidade, se não diagnosticadas rapidamente. A endometriose, os cistos localizados na região pélvica e os miomas também são problemas que devem ser acompanhados de perto, pois podem causar complicações futuras, como a esterilidade.
O sedentarismo e a falta de cuidados com a alimentação também são fatores que podem comprometer não só as possibilidades de gravidez, mas a qualidade de vida da mulher. Se estiverem acima do peso, elas podem ter mais dificuldades para engravidar e estarão mais suscetíveis a complicações, como a diabetes gestacional e dificuldades no parto. "É importante ressaltar que se a mulher não está habituada a fazer exercícios, não é durante a gravidez que ela deve adquirir esse hábito", lembra Denise. Por isso, estabelecer um ritmo estável de atividades físicas antes de esperar um bebê é tão importante.
Quanto à alimentação, é interessante manter os níveis de ácido fólico em dia ingerindo vegetais, frutas e grãos diversificados. O ácido fólico é responsável pelo desenvolvimento da placenta e formação adequada do feto. Também é importante investir em alimentos antioxidantes, como cereais integrais e hortaliças, que auxiliam o regular o funcionamento do organismo.
O consumo de álcool, cigarros e drogas deve ser abolido o quanto antes. "É comum a mulher não conseguir largar o vício assim que descobre a gravidez, mas fundamental que o faça. As que fumam, por exemplo, precisam reduzir o cigarro drasticamente, além de evitar as tragadas". Segundo a médica, o cigarro acarreta riscos de aborto e de retardo no desenvolvimento do feto. As possibilidades de a gestante ter um parto prematuro também aumentam. Já o álcool e as drogas podem interferir na formação fetal, especialmente se ingeridas nas primeiras semanas de gravidez.
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