Como evitar os riscos do HPV
O câncer do colo do útero é o que apresenta um dos mais altos potenciais de prevenção e cura, algo em torno de 100%, quando diagnosticado precocemente.
Mas muitas mulheres brasileiras com vida sexual ativa não fazem regularmente exames preventivos. O chamado Papanicolau, ou colpocitologia, é o exame indicado. Através dele o colo uterino é visualizado com lentes de aumento e são colhidas células da vagina e das partes interna e externa do colo do útero. Esse exame permite identificar infecções e feridas. Ele deve ser realizado anualmente. Mesmo porque em 80% das mulheres que contraem o vírus, os sintomas podem aparecer apenas depois de 10 anos. Além disso, a contaminação após a idade de 30 anos representa mais probabilidade de desenvolvimento de câncer.
Sintomas e prevenção do HPV
A contaminação acontece no contato pele a pele. As lesões provocadas pelo HPV localizam-se principalmente na vulva, períneo, vagina e colo do útero. Quase sempre são verrugas únicas ou múltiplas, que podem ser dolorosas, provocar coceiras e apresentar sangramentos. Períodos menstruais prolongados além do normal, sangramento em mais de um período ou após relações sexuais e dores durante o ato sexual são sinais de que o exame ginecológico deve ser minucioso. Normalmente, quando a mulher tem o vírus do HPV, o parceiro também tem.
A prevenção primária do câncer do colo do útero acontece através da realização de sexo seguro, a fim de evitar o contágio com o HPV, que é o principal fator de risco para o desenvolvimento da doença. A prevenção secundária, que possibilita a detecção precoce da doença, é feita através da realização do exame Papanicolau, que pode ser realizado gratuitamente nos postos de saúde.