Campanha Nacional de vacinação contra a poliomielite
A campanha nacional de vacinação contra a poliomielite (paralisia infantil) começa neste sábado, 8 de junho, e acaba dia 21 de junho. Crianças a partir de seis meses e menores de cinco anos receberão a vacina por via oral em todos os postos de vacinação do país. O foco da campanha está nessa faixa etária, pois as crianças menores já estão recebendo a vacina injetável. Lembrando que a primeira dose é aos dois meses e a segunda, aos quatro meses.
A meta do Ministério da Saúde é imunizar 12,2 milhões de crianças em todo o país, para isso estão sendo distribuídas 19,4 mil vacinas via oral em 115 mil postos de vacinação.
Além da imunização contra a paralisia infantil, os pais podem aproveitar a oportunidade e atualizar a caderneta de vacinação dos filhos, possibilitando que eles tomem outras vacinas que estão atrasadas.
Entenda o que é a poliomielite
A poliomielite é uma doença viral, causada por poliovírus e subdivide-se em três sorotipos (1, 2 e 3). É altamente contagiosa, e afeta principalmente crianças menores de 5 anos de idade. O vírus é transmitido através de alimentos e água contaminados e se multiplica no intestino, podendo invadir o sistema nervoso. Muitas pessoas infectadas não apresentam sintomas da doença (febre, fadiga, dor de cabeça, vômitos, rigidez no pescoço e dores nos membros), mas excretam o vírus em suas fezes, portanto, podem transmitir a infecção para outras pessoas.
Falta de higiene e de saneamento na moradia, além da concentração de muitas crianças em um mesmo local, favorecem a transmissão. O período de incubação (tempo que demora entre o contágio e o desenvolvimento da doença) é geralmente de 7 a 12 dias, podendo variar de 2 a 30 dias. A transmissão também pode ocorrer durante o período de incubação.
O último caso de paralisia infantil no Brasil foi registrado, em 1989. Desde 1994, o país recebeu da OMS (Organização Mundial da Saúde) um certificado de erradicação da poliomielite.
Lembre-se sempre de manter o calendário de vacinação do seu filho atualizado.
Fonte: Dados do Ministério da Saúde