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5 dicas para ensinar seu filho a comer bem

Quantas vezes você já ouviu a frase “meu filho não come nada”? É comum, não é mesmo? Formar o paladar dos filhos requer empenho e criatividade. Há uma infinidade de orientações para este período tão gostoso e repleto de descobertas. Foi com essa vontade – de formar o paladar de seu filho, Santiago, hoje com 3 anos, que Camila Verdeja, 36 anos, criou o  site Pequeno Gourmet.

A ideia do site é fazer pratos saudáveis, mas ao mesmo tempo práticos e que possam ser consumidos por todos – pais, inclusive. “Acho fundamental consultar profissionais especializados para tirar dúvidas e colher informações. E foi com o apoio da minha nutricionista e do pediatra do filhote que desenvolvi alguns macetes para estimular o paladar do Santiago e criar hábitos saudáveis”, conta Camila.

Confira as dicas: 

1- Diversificar o preparo das papinhas

“Além de variar os ingredientes na hora de preparar a papinha do bebê, vale a pena revezar no modo de preparo das receitas. Papinhas feitas com legumes cozidos no vapor são, sem dúvida, a opção mais saudável. Mas se assarmos esses mesmos ingredientes com um fiozinho de azeite, o sabor vai ser bem diferente e a textura também, podendo acompanhar o peixinho grelhado dos pais. Já em dias mais corridos, cozinhar com pouca água pode ser a solução. Fica ainda mais gostoso se substituir a água por caldo de carne, frango ou legumes congelados, ou, até mesmo, cozinhar os ingredientes em suco de laranja.”

2 - Utilizar os mesmos ingredientes dos pratos dos adultos para o preparo das papinhas 

“Acostumei a preparar as papinhas do meu filho com os mesmos ingredientes que iria usar para os adultos de casa. Além de ganhar alguns minutinhos a mais na rotina, os gastos com as compras são menores, pois há menos desperdício e fortalecemos os hábitos saudáveis da nossa família.”

3 - Explorar diferentes texturas, cores e sabores

“O mais importante na formação do paladar das crianças é variar, variar e variar. Isso pode, em um primeiro momento, ser sinônimo de mais trabalho, mas em longo prazo os resultados são animadores. É bom caprichar em diferentes sabores, com temperos frescos, oferecendo desde uma sopinha rala até pedacinhos de legumes cozidos para os bebês comerem com as mãos. É preciso haver equilíbrio na oferta dos alimentos, sem priorizar nenhuma textura, sabor ou cor, mas sim um pouquinho de cada um.”

4 - Apresentar os alimentos para os bebês

 “Gosto de contar para o Santiago todos os ingredientes que eu coloco na comida dele – desde bebê. Os alimentos devem fazer parte da rotina das crianças e a abordagem não precisa ser feita somente na hora das refeições. Visitas às feiras e aos hortifrútis podem e devem ser feitas com as crianças desde pequenas. Brincar de cozinhar, deixar que elas explorem a cozinha (com supervisão, é claro), cantar musiquinhas e contar histórias, mostrar livros de receitas, decorar os pratinhos pode ajudar e muito.”

 5 - Deixar o bebê “brincar com a comida”

 “Muitos especialistas em alimentação infantil não diferenciam a faixa etária na hora de sugerir a postura mais adequada à mesa. Muitos não recomendam brincadeiras na hora das refeições e sugerem que as crianças devam focar na comida por pelo menos 20 minutos. Mas os bebês aprendem brincando, gostam de explorar com as mãozinhas e levam tudo à boca. Então, por que não utilizar isso a nosso favor na hora de apresentar os alimentos?”

Sobre a autora:

A economista e influenciadora digital Camila Verdeja, 36 anos, foi uma criança “chata para comer”, mas ao ficar grávida de Santiago, hoje com 3 anos, resolveu que o menino não seria como ela e investiu na formação do paladar do filho. Após perceber que suas escolhas estavam dando certo, surgiu a ideia de compartilhar suas dicas e experiências com outros pais. Assim, ela criou o Pequeno Gourmet, um site que apresenta receitas, notícias, estudos e muito mais sobre alimentação infantil saudável.