11 Dicas para incentivar o hábito da alimentação saudável

Se o seu filho só quer saber de comer chocolates, biscoitos recheados, salgadinhos, batata frita e tomar refrigerante, saiba que você tem um grande desafio: incentivá-lo a ingerir alimentos saudáveis. Eles ajudam no desenvolvimento infantil e é por isso que os pequenos não podem ficar sem.

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 61% dos pequenos com menos de dois anos de idade já consomem biscoitos industrializados e 33% bebem refrigerantes e sucos artificiais. Embora os quitutes favoritos das crianças sejam esses alimentos industrializados, cheios de açúcares, sódio e conservantes, eles não são nem um pouco recomendados para uma vida saudável.

Uma alimentação baseada exclusivamente nesse tipo de produto, além de não oferecer os nutrientes essenciais para o crescimento, podem deixar o seu filho obeso, diabético, hipertenso, com problemas cardiorrespiratórios e muitos outros. Como você não quer nada disso para o seu pequeno, a Alô Bebê preparou 11 dicas que você vai precisar para garantir a saúde do seu pequeno:

OFERECER PAPINHA SAUDÁVEL

Nada de comprar aquelas papinhas prontas vendidas nos mercados! Ao invés disso, prefira adquirir frutas, legumes, verduras, grãos e carnes para cozinhar para o seu filho (se precisar, conte com a ajuda da vovó ou da babá). Faça porções de dois ou três sabores de papinha na semana e guarde em pequenos recipientes no congelador. Assim, é só tirar a quantidade necessária na noite anterior e esquentar um pouquinho antes de oferecer ao pequeno durante as refeições. De sobremesa, frutas amassadas ou sucos naturais bem coados.

DIVERSIFICAR OS ALIMENTOS

Variar as opções é essencial para que o seu filho possa ingerir todos os nutrientes que precisa e para que ele possa explorar novos sabores. Por isso, evite repetir o cardápio em refeições próximas (como o almoço e o jantar). Além disso, não deixe que ele coma só um tipo de legume, por exemplo, e inclua novos alimentos aos poucos. Fique de olho no que ele não gostou para poder inventar outra forma de preparo da próxima vez.

FAZER TODAS AS REFEIÇÕES

Para a criança, é muito importante se alimentar pelo menos seis vezes por dia. Por isso, não pule o café da manhã, mesmo se vocês estiverem atrasados para a escola. Também não deixe de colocar um lanche saudável para o intervalo das aulas ao invés de dar dinheiro para que o pequeno compre uma guloseima na cantina. Se ele almoça ou janta longe de você, confira com os responsáveis se ele comeu bem para que, caso necessário, você complemente a refeição em casa.

BRINCAR COM A COMIDA

Capriche na hora de apresentar a refeição para o seu filho. Um prato bem decorado e colorido é mais atrativo visualmente, o que estimula os pequenos a se alimentar e a experimentar. Evite servir direto da panela e faça cortes e arranjos criativos em pães, queijos, legumes, frutas, ovos e assim por diante. Também vale decorar a embalagem do lanche com um desenho ou uma mensagem.

DAR OPÇÕES PRÁTICAS

Tente pensar com a cabeça do seu filho: se ele ainda não consegue manipular muito bem uma faca ou se tem pouco tempo de intervalo, ele com certeza nem tentará descascar uma laranja inteira! Abrir uma embalagem de bolo pronto é muito mais fácil, o que torna esse tipo de alimento muito consumido pelas crianças. Por isso, use essa mesma lógica quando tiver que mandar lanches para a escola ou para a casa de um colega: uma banana e uma garrafinha de suco natural de laranja são muito mais práticas de consumir.

COMER EM FAMÍLIA

Vocês provavelmente não conseguirão fazer todas as refeições juntos, mas, sempre que possível, vocês devem fazê-las, mesmo que o seu filho ainda seja um bebê que está começando a ingerir os sólidos. O exemplo dos pais estimula o pequeno a comer melhor e vocês poderão aproveitar esse momento para estreitar os laços familiares. Deixe os celulares, tablets e TVs desligados para evitar distrações.

ASSISTIR PROGRAMAS EDUCATIVOS

Invista em desenhos, séries e filmes que possam ensinar algum valor sobre a importância de uma alimentação saudável para o seu filho. Hoje, já existem muitas opções como essa e até mesmo os reality shows de culinária infantil podem ser um incentivo para que a criança se interesse mais pelos alimentos que vai comer. Entretanto, cuidados com os intervalos, que podem influenciar o pequeno a pedir por determinado alimento nada saudável!

COZINHAR COM O SEU FILHO

Não tenha medo de levar o seu pequeno para a cozinha! Convide-o para se envolver no processo de preparo da refeição da família. Escolha uma receita que ele possa colocar a mão na massa, como uma lasanha de legumes, um escondidinho ou uma salada de fruta, pois isso vai fazê-lo ter mais vontade de experimentar o resultado final. Entretanto, não esqueça que as tarefas devem ser adequadas para a faixa etária. Para evitar acidentes, deixe para você as atividades que apresentam algum risco, como olhar o forno ou cortar a cebola.

CULTIVAR UMA HORTA

Ao ter contato com uma horta, o pequeno será capaz de entender de onde vêm os alimentos que consome, verificar a sua qualidade e se entusiasmar na hora de consumi-los em uma deliciosa refeição. Se você não tiver muito espaço em casa, alguns vasinhos com temperos já poderão ser de grande valia. Não esqueça de pedir a ajuda da criança para colher os alimentos ou regar as plantas quando for necessário.

NÃO COMPRE GULOSEIMAS

Simplesmente não tenha as guloseimas nada saudáveis que eles adoram na sua casa. Quando eles não veem essas opções, eles mal lembram que elas existem e, na hora da fome, principalmente durante a tarde, vão acabar comendo o lanche nutritivo que você sugerir. A dica vale para o mercado: evite levar as crianças, mas, se for preciso, passe longe das prateleiras que despertam o desejo infantil.

FAZER CONCESSÕES

É claro que você não deve privar o seu filho dos prazeres de um sorvete geladinho durante o verão ou de um brigadeiro durante o aniversário do amiguinho. O importante é saber dosar essa abertura para que ela não se torne frequente e excessiva, capaz de afetar a saúde do pequeno. Quando ela já for mais velho e compreender a importância de uma boa alimentação, converse com a criança, expondo os prós e os contras de se render a uma comida naquele momento, e deixe-a tomar a decisão sozinha.