Travesseiro para bebê: principais dicas e travesseiro anti-refluxo
Escolhendo o travesseiro para recém-nascido...
Noites bem dormidas, são essenciais para o desenvolvimento dos bebês. Portanto, investir em itens para aumentar a qualidade do repouso, é uma das principais preocupações de papais e mamães. O travesseiro é o principal aliado nessa empreitada: mas afinal, como saber quando usá-lo e qual o melhor modelo?
Segundo especialistas, nos primeiros meses o travesseiro não é prioridade no berço do bebê, acomodá-lo numa superfície plana e macia para sua coluna, já é o suficiente.
Aos seis meses de idade, a criança pode sim usar um travesseiro. Entretanto, ele deve preencher o espaço entre o colchão e sua cabecinha. Dessa forma, a coluna ficará alinhada e as vias respiratórias livres.
Buscar ajuda de um pediatra, é sempre importante para adquirir o travesseiro perfeito para seu filho. Procure marcar uma consulta para tirar as principais dúvidas sobre o produto.
Cuidados com o travesseiro
- Sempre higienize o travesseiro da criança. Se seu filho possuir qualquer tipo de alergia, os cuidados devem ser redobrados, mantendo-o livre de ácaros, fungos e outros microrganismos.
- Mesmo os modelos de travesseiros antialérgicos e antiácaros, precisam ser lavados e ter as fronhas trocadas frequentemente. Para higienizá-los, procure as orientações na etiqueta do produto, alguns não podem entrar em contato com a água.
- É importante observar se o travesseiro pode ser seco por dentro também, pois o ambiente úmido pode proliferar fungos e bactérias.
Tipos de travesseiros infantis
A variedade é grande quando falamos em modelos. É preciso entender as principais diferenças entre os produtos, para escolher aquele que atende perfeitamente as necessidades da criança.
Travesseiro anti-sufocante
Contém furos em locais específicos que auxiliam na respiração do bebê. Tais orifícios, possibilitam a circulação do ar, reduzindo o risco de asfixia. É ideal para um sono mais tranquilo dos bebês e papais.
Travesseiro de memória
Indicado para reduzir os efeitos da Síndrome da Cabeça Chata (Plagiocefalia), isso porque, protege o formato redondo e delicado da cabeça do bebê. É anatômico e confortável e possui a tecnologia Airflow, capaz de controlar a umidade e aumentar o fluxo de ar até a posição aconchegante para o bebê.
Travesseiro anti-refluxo
Sua inclinação é favorável à digestão e respiração. Mantém elevada a cabeça e o tronco do bebê, aliviando a possibilidade de refluxo. Bastante indicado pelos pediatras.
Refluxo em bebês
Bebês podem apresentar refluxo quando a válvula chamada de esfíncter (responsável por conectar o esôfago ao estômago) não está trabalhando corretamente ou encontra-se enfraquecida. Dessa maneira, alimentos e sucos gástricos não passam pelo processo de digestão adequado e retornam do estômago em direção à boca.
40% dos bebês apresentam algum tipo de refluxo, mas é pequena a parcela onde tal problema se agrava e persiste. Basicamente, o incômodo é temporário e tende a melhorar conforme o aparelho digestivo do bebê amadurece.
Dentre todas as medidas que podem ser providenciadas para contornar o refluxo, optar por um travesseiro anti-refluxo, costuma ser bem eficaz.
Tais travesseiros, lembram uma espécie de triângulo de espuma, fazendo com que os pequenos fiquem deitados com um pequeno ângulo de inclinação, onde a cabeça e o tronco permanecem mais altos que o restante do corpo. A posição é favorável à digestão, impedindo com que os alimentos voltem para a boca.
É bem comum que recém-nascidos tenham o hábito de regurgitar. Portanto, é importante diferenciar esse processo, do refluxo gastroesofágico. Um indicativo de que seu filho está realmente com o mal, é quando ele regularmente devolve o conteúdo das mamadas, a ponto de até mesmo, estar com dificuldade em ganhar peso.
Antes de supor que a criança está mesmo doente e comprar o acessório, faça uma avaliação com um médico especializado, principalmente para receber orientações de como usar o travesseiro.
Em geral, os travesseiros anti-refluxo são encontrados em todas as lojas especializadas em bebês e devem ser usados por cima do colchão e embaixo do lençol, para ficarem fixos e não se deslocarem enquanto o bebê dorme.