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Futuro do bebê: guardar dinheiro para a educação é mesmo essencial?

bebê sentado em cédulas

O futuro dos filhos é um tema que preocupa mamães e papais e é por isso que eles tentam oferecer uma boa educação para seus pequenos. No entanto, as melhores opções costumam estar dentro das escolas particulares, que não são acessíveis para todos. Além das aulas, atividades extracurriculares, cursos de idiomas, atividades físicas e outros gastos fazem parte da educação das crianças.

Priorizar a educação das crianças é fundamental para que elas tenham melhores oportunidades no futuro. Os gastos escolares representam, no Brasil, entre 10% e 15% do orçamento da família. Quem mais gasta com a educação dos filhos são as famílias de classe média, que colocam como prioridade a educação dos filhos, diferente de uma família de baixa renda, que não tem como arcar com os custos de escolas particulares.

Outros tipos de gastos, como o curso de inglês, a aula de natação e o reforço para a prova final, também fazem parte do ensino. Essas atividades complementam e aprimoram o que é aprendido em sala de aula, e são essenciais para o desenvolvimento integral do seu filho. Além delas, os custos incluem, ainda, uniformes, alimentação, transporte e material apropriado para cada tarefa.

Com tantas necessidades, muitas famílias começam a poupar desde cedo para garantir que os pequenos ingressem nas melhores escolas, aprendendo o suficiente para sua formação e entrada no mercado de trabalho, até atingirem o sucesso profissional. A economia pode ser feita, mas lembre-se de suprir todas as necessidades das crianças com as dicas abaixo:

Como poupar dinheiro para o futuro do bebê

Quanto antes a família começar a poupar, melhor! Ao guardar dinheiro aos poucos quando o filho ainda é pequeno ou realizar um planejamento antes mesmo de engravidar, é possível evitar que no futuro seja necessário investir altos valores. Pesquisas apontam que os pais que deixam uma verba separada para a educação dos filhos ficam mais tranquilos em relação às finanças no futuro.

Não existe uma recomendação única para economizar para o futuro dos filhos, pois cada família possui sua renda, costumes e prioridades únicos. Muitos papais optam por realizar investimentos que trazem rendimentos a longo prazo, como é o caso dos CDIs, títulos públicos ou previdência infantil. A poupança, por render poucos juros, não é uma opção tão atrativa para os pais que têm pressa. Para as famílias que pensam em investir quantias superiores a 15 ou 20 mil reais, é recomendado que se diversifique os investimentos, como por exemplo aplicar o dinheiro em ações, principalmente quando a criança ainda é pequena. Para isso, conte com auxílio profissional de planejamento financeiro, que entenda a situação da família e a do mercado. Fique atento: para fazer o dinheiro render, confira a inflação e os custos da aplicação.

Poupar não garante apenas a possibilidade de pagar por uma boa educação para os filhos, mas também é uma ótima forma de ensinar as crianças a serem responsáveis economicamente. Uma vez que elas assimilam essas práticas, a tendência é que as carregam consigo quando adultos.

Priorizando o que é importante

Para que sua família invista ao máximo na educação das crianças, é necessário priorizar o essencial e sacrificar outros gastos. Você precisa pensar de forma estratégica e considerar todas as necessidades para o aprendizado dos pequenos. Veja alguns exemplos:

- Pense se vale a pena matricular seu filho em um bom colégio próximo de casa para que ele possa ir caminhando ou se compensa gastar com o transporte para que ele estude em uma escola de qualidade em outro bairro. As regiões afastadas do centro são mais baratas e também oferecem ótimo ensino.

- Algumas escolas incluem a alimentação na mensalidade ou possuem lanchonetes. Apesar de convenientes, é preciso comparar os gastos (e a qualidade da comida) com a possibilidade de preparar refeições saborosas e a preço mais baixo.

- Se a excursão escolar estiver cara demais, verifique se você não pode realizar o mesmo passeio com o pequeno durante o final de semana. Se ele insistir em ir com os amiguinhos ou se a oportunidade é única, você pode considerar parcelar os valores. Saber com antecedência quais são os passeios programados pela instituição dá um tempo extra para se planejar financeiramente.

- Gastos com uniformes, livros e outros itens são obrigatórios. Para economizar, confira se o colégio possui convênio com locais que facilitam ou dão descontos para alunos. Uma alternativa é fazer parte de grupos de troca ou brechós e comprar tudo usado, mas em bom estado.

Não consigo pagar uma escola particular para meu filho. O que fazer?

Com a crise e os altos índices de desemprego, muitas famílias estão deixando de matricular seus filhos em escolas particulares por falta de recursos, algo que gera muito sofrimento para os pais. No entanto, não se preocupe, pois existem muitas escolas públicas excepcionais, muitas vezes até melhores que as particulares. Por isso, não encare com preconceito matriculá-lo nessas instituições.

Se fizer questão de determinada escola, deixe a criança temporariamente no ensino público. Com um pouco de tempo, você poderá se reorganizar para matriculá-la no colégio dos sonhos.

Mesmo com o orçamento reduzido, as crianças têm oportunidades de aprender ainda mais fora da escola. Procure por cursos e atividades gratuitas disponibilizados por prefeituras ou outras instituições, combine preços camaradas com amigos que possam ensinar algo novo para seus filhos e use o seu próprio conhecimento para ajudá-lo.

Para iniciar o processo de aprendizado do seu pequeno, comece incentivando o seu raciocínio com brinquedos educativos. Desde a mais tenra idade, ajuda-los a desenvolver o senso crítico pode ser muito positivo para o aprendizado que estar por vir.