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10 dúvidas frequentes sobre a higiene e o banho do bebê

 

Bebê cheiroso é uma espécie de presente. Tem coisa mais linda e gostosa que criança depois do banho? Acontece que muitos pais e mães têm dificuldade para imaginar como vai ser a rotina de limpeza e higiene depois que o bebê nascer.

O banho do bebê, em especial, é um momento que gera dúvidas e ansiedades. A mãe acha que vai deixar o bebê escorregar, o pai acha que tem corrente de vento no banheiro. Uma amiga lava a cabeça antes do corpinho, outra, lava depois, com o bebê já enrolado na toalha.

Para esclarecer as confusões e sugerir um passo a passo cheiroso sem exageros, a gente preparou um guia com as perguntas mais frequentes sobre o banho do bebê e sobre a higiene dele de uma forma geral. Seguindo as dicas, você vai ver que é mais simples do que imaginava.

1. Quantos banhos por dia?

Mesmo que o Brasil seja um país quente, um banho por dia é o suficiente para os bebês. Eles até suam, mas, no início, se sujam pouco. Encha a banheira até a metade com água a 37 ou 38 graus no máximo. Use um termômetro para garantir. Além disso, a água e o sabonete retiram a camada de proteção da pele.

Por isso, o excesso de banho pode deixar a pele do bebê ainda mais sensível e irritada. Escolha o horário que melhor organiza a rotina e dê o banho do bebê sempre naquele intervalo. Isso ajuda a marcar as tarefas do dia, relaxa o neném e garante um momento de grande troca entre a mãe, ou o pai, e a criança.

2. Onde dar o banho do bebê?

A dúvida dos pais é se é mais apropriado usar o banheiro ou o quarto do bebê. Há vantagens e desvantagens nos dois ambientes. O lugar ideal é aquele onde você consegue montar (e desmontar depois) a banheira e ter todos os acessórios à mão.

Os produtos de higiene, a toalha e a roupa devem estar ao alcance da sua mão para não deixar o bebê molhado e com frio. Se, na sua casa esse espaço for o banheiro, assunto resolvido. Se for o quarto, resolvido também.

O que os pediatras recomendam é que as janelas fiquem fechadas e que não tenha corrente de vento no ambiente do banho do bebê. E a roupa deve ser posta nesse mesmo local, para evitar exposição ao frio e ao vento novamente.

3. Cabeça ou corpo primeiro?

Antigamente, as enfermeiras dos berçários sugeriam que o corpo fosse lavado primeiro para evitar que o cabelo molhado ficasse exposto ao tempo por muitos minutos.

Hoje, é consenso que o couro cabeludo, por se um dos lugares que mais juntam sujeira e gordura no bebê, deve ser a primeira área a ser limpa. Caso contrário, a sujeira dele escorreria para o corpo já limpinho.

Com o bebê já na banheira, umedeça o couro cabeludo, passe shampoo neutro na sua mão e massegeie suavemente a cabeça da criança. Cuidado para que a água não escorra pelos olhos do bebê, o que pode deixá-lo irritado. Use a água da banheira para tirar totalmente o shampoo e seque levemente. Depois ensaboe e enxágue o corpo do bebê. Retire da banheira, enrole, seque bem e coloque a roupa limpa.

4. Quais produtos usar e quanto?

Os pediatras recomendam sabonete líquido neutro, que não resseca a pele do bebê, e shampoo neutro também. Ambos devem ser próprios para bebês. Aqui o cuidado é o excesso. O equivalente a uma ervilha é o suficiente para lavar a cabeça do bebê e o equivalente a uma moeda de um real lava bem o corpo da criança.

Existem produtos dois em um, mas não são unanimidade entre pais e médicos. Experimente o que se encaixa melhor com sua criança e use com parcimônia. Atenção para o prazo de validade e para produtos dermatologicamente testados. Não vale a pena arriscar.

5. Água suja

O sabonete que fica na água da banheira do bebê não gruda e nem suja a pele do bebê depois que ele sai do banho. Por isso, não precisa enxaguar com chuveirinho nos primeiros meses.

Depois que o bebê cresce, engatinha, se suja de comida, ou se ele fizer xixi ou cocô na água, aí o papo muda. Depois de lavar a cabeça e o corpo, deixe o ralo da banheira aberto e use o chuveirinho para uma última enxaguada.

6. O melhor horário é:

Aquele que se encaixa bem na rotina. Mas há algumas questões para levar em conta. Primeiro, se o bebê nasceu no frio, escolha os horários mais quentes do dia, que vão das 11h às 15h, isso garante conforto e segurança na saída do banho. Se seu bebê tem cólica com hora marcada — fim de tarde, por exemplo — escolha esse horário para o banho.

O calor relaxa o bebê e ameniza o desconforto. Organize a rotina assim: banho, mamada grande e sonecão da noite costuma funcionar bem. Depois do banho e do jantar, o bebê costuma emendar um sono mais comprido, o que alivia os pais e dá umas horinhas para um jantar em família. Um luxo para quem tem pequenos em casa.

Por fim, não escolha um momento de pressa. O banho do bebê deve ser um momento especial, tranquilo e muito gostoso. Se você está com a agenda apertada, escolha outro horário e aproveite a farra e a troca.

7. O que é dispensável?

Condicionador e creme hidratante. Até os 2 anos de idade, o cabelo do bebê é muito fino, não é ressecado e não costuma embaraçar. Por isso, o shampoo de criança é mais que suficiente para limpar e deixar o cabelo pronto.

Se a pele do bebê está ressecada, diminua a temperatura da água e mude para um sabonete mais suave. A própria gordura da pele do bebê deve ser suficiente para deixá-la hidratada sem a necessidade de outros produtos. Se observar irritação, ressecamento e descamação, fale com o pediatra antes de usar qualquer loção ou creme.

8. Tapete antiderrapante e encosto anti-escorregão. Precisa?

O assento para banheira não é obrigatório, porque a mão do adulto é suficiente para segurar e apoiar o bebê. Alguns pais, inclusive, acham que atrapalha o desempenho no banho. Mas vale a pena testar e, se vocês se adaptarem, vão em frente! O cuidado é manter essas peças limpas e secas — assim como a banheira e os brinquedos — após o banho do bebê.

9. Banheira, balde, ou chuveiro?

O mais comum é a família optar pela banheira, que tem altura certa, apoio para produtos e toalhas e, eventualmente até um trocador como tampa. A criança fica mergulhada até a metade e a posição é muito cômoda para os pais darem o banho do bebê. Dura até os dois anos ou mais, enquanto a criança couber ali dentro.

O balde ou ofurô pode ser usado até os seis meses, ou enquanto o bebê couber ali dentro. Promove relaxamento e tranquilidade para o pequeno, mas é preciso aprender a manusear a criança e os produtos ali. Como fica no chão, pode ser desconfortável para o adulto, mas é ótimo para distrair o bebê.

Chuveiro mesmo, só depois que a criança ficar firme e de pé. Ou seja, depois de um ano e meio, ou 2 anos de idade. Não tenha pressa, aproveite bem cada fase e, quando seu filho crescer, passará naturalmente para o chuveirão.

10. Carinho e farra estão liberados?

Sim. A hora do banho do bebê é mágica. No comecinho, é um dos momentos de maior troca — corporal inclusive — entre a mãe ou o pai, e a criança.

Você vai limpar, massagear e cuidar dos braços, das pernas, da barriguinha e da cabeça do seu filho. Vai manter a região genital limpa e livre de assaduras e vai deixá-lo muito cheiroso. O nome disso é carinho e ternura e é o início da construção de uma história de amor.

Depois que ele cresce um pouco, o banho do bebê vira uma grande farra. Eles adoram, batem as mãos e os pés, molham o banheiro todo. Brincam com bonequinhos, canecas e cacarecos em geral. É uma alegria mesmo. Aproveite junto com ele e não se estresse. Entre uma esfregada e uma enxaguada, boas brincadeiras, conversa e muita risada.

Pronto, bebê limpo e cheiroso, com roupinha estalando de tão limpa. Você pode estar todo molhado ou molhada, mas com certeza está tão feliz quanto seu bebê.

Agora que você já aprendeu como vai ser o banho do seu filho, que tal repassar as ideias para quem vai cuidar dele junto com você, para os amigos que estão esperando o nascimento do filho, ou que têm um bebê pequeno?

Basta compartilhar esse post nas redes sociais e ter a certeza de que está ajudando pais a criarem bebês mais felizes e saudáveis.